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NSA ensina a como proteger dispositivos sem fio de ataques

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) publicou, nesta sexta-feira (30), orientações sobre como proteger dispositivos wireless contra possíveis ataques direcionados durante viagens ou teletrabalho.

Embora as referências da agência sejam direcionadas para apoiar os funcionários do Sistema de Segurança Nacional (NSS), do Departamento de Defesa (DoD) e da Base Industrial de Defesa (DIB), as dicas servem para todas as pessoas reduzirem os riscos de ciberataques.

O guia ensina a identificar conexões públicas potencialmente vulneráveis, além de proteger tecnologias sem fio comuns, dispositivos e dados de laptops, tablets, celulares e vestíveis.

Entre as principais dicas estão manter softwares de antivírus atualizados, desabilitar os recursos wireless enquanto não estiverem sendo utilizados e usar o fator múltiplo de autenticação para acessar sites e serviços que necessitem de senha.

Endereço IP: O Que O Provedor De Internet Sabe Sobre O Meu Acesso?

Assim como você precisa saber o endereço de alguém para enviar uma carta, ou do número de telefone para fazer uma ligação, o seu dispositivo pessoal precisa de um endereço que o identifique para acessar à internet, esse endereço é conhecido como IP, ou Protocolo de Internet.

O endereço IP é um conjunto de regras que regem o formato dos dados enviados pela rede, seja a Internet ou rede local. É um endereço exclusivo que identifica o seu dispositivo na rede, mas esse mesmo dispositivo pode ter diferentes endereços IPs, um para se conectar à rede local, outro para se identificar na internet.

O seu provedor é responsável por fornecer o endereço IP para você se conectar à internet, o chamado IP público.Esse IP público pode dizer muito sobre você, como a sua localização exata e qual provedor de internet você usa.Se você entrar no site da HMA ele irá mostrar essas informações para você.

Outra forma de saber o seu número de IP público é digitando no google “Whatismy IP”, ele vai te mostrar o número do seu IP e, apesar de saber a sua localização e o seu provedor assim como qualquer outro site que você visite na internet, não irá mostrar estas informações.

Por causa dessa fragilidade de segurança, algumas pessoas utilizam recursos para ocultar o IP ao navegar na internet utilizando um servidor proxy, ou até mesmo uma VPN. Por isso, o endereço IP não é considerado exatamente um bom identificador de localização ou de pessoas, mesmo assim, o rastreio, apesar de um pouco mais trabalhoso, é possível.

Responsabilidade do Provedor de Internet – ISP

Fazer esse rastreio é necessário, principalmente, em casos de crimes na internet. É por causa também dos crimes que os provedores são obrigados por lei a registrar algumas informações sobre o seu acesso, mas são basicamente registros de log, ou em caso de solicitação judicial, onde ele poderá registrar as suas atividades também.

Essas obrigações foram definidas a partir do Marco Civil, a partir do qual o ISP ficou obrigado a guardar as informações sobre registros de log por no mínimo 1 ano, ou seja, as informações do seu IP e horário de acesso são guardados pelo ISP, mas ele não tem obrigação e nem permissão de monitorar ou registrar as suas atividades.

Na realidade, o provedor é proibido pela lei de registrar esses detalhes, já que o Marco Civil determina a ‘inviolabilidade e sigilo do fluxo de suas comunicações pela internet, salvo por ordem judicial’ e que, para os provedores, ‘é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados’.

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não só os ISPs, mas toda e qualquer empresa será responsabilizada em caso de vazamento de dados dos clientes, portanto, é essencial que as empresas guardem com segurança, somente os dados necessários.

IP, um identificador exclusivo?

O IP deveria ser um identificador exclusivo, mas na prática, nem sempre é assim. Em uma rede local, cada dispositivo possui um IP para se comunicar com o roteador e poder receber e enviar os dados dentro e fora dessa rede. Mas quando os dados são enviados para fora, onde temos o IP público fornecido pelo provedor de internet, esse IP acaba sendo o mesmo para aquela rede.

Um teste simples que você pode fazer na sua casa é digitar o ‘whatismy IP’ no google do seu notebook e do seu celular, o resultado será o mesmo para os dois, a não ser que você esteja usando um provedor proxy ou uma VPN. De qualquer forma os logs locais são registrados pelo roteador e é possível identificar em uma rede local, qual dispositivo está acessando determinada página.

Às vezes o provedor de internet também utiliza um mesmo IP para mais de uma rede local. Com a escassez do IPv4, muitos provedores começaram a utilizar o CGNAT para duplicar os IPs e suportar o crescimento da rede utilizando os prefixos existentes de forma mais eficiente. Essa prática, apesar de ainda ser utilizada, prejudica a qualidade da internet do usuário e com a vinda do IPv6 não é mais necessária.

E como fica o registro por VPN?

Ao usar uma Rede Virtual Privada (VPN), você terá um outro identificador, endereço IP, que irá te identificar na internet. O seu provedor de internet terá o registro de horário que você logou na VPN e o provedor da VPN terá domínio dos seus acessos a partir dali.

A VPN é um recurso bastante utilizado para garantir a segurança do seu acesso. Acessar à rede por meio de uma VPN torna mais difícil potenciais criminosos identificarem o seu endereço, por exemplo.

Além disso, a VPN é a forma mais indicada de acesso ao fazer uso de uma rede pública, onde as pessoas que estão utilizando a rede podem invadir seu dispositivo e roubar os seus dados.

A VPN também é uma forma de liberdade em lugares onde há restrição do uso da internet. Com ela é possível acessar sites e conteúdos bloqueados, ou até mesmo acessar conteúdos que só estão disponíveis em outros países.

Conhecer mais sobre IP é importante para o usuário final e essencial para um provedor de internet, que precisa ir além do endereço IP e se preocupar também com o trânsito IP e a rota dos conteúdos que serão direcionados para os seus clientes. Quer saber mais sobre trânsito IP? Baixe gratuitamente o nosso ebook ‘Como escolher o melhor IP para o seu provedor de internet’.

Games E Os Impactos Para O Provedor De Internet

Em um jogo como o League of Legends (LoL), por exemplo, o milissegundo ideal deve estar em torno de 20 ms. O jogo do gênero moba acontece em tempo real em uma batalha entre dois times com 5 jogadores cada. Se o ms sobe durante a batalha, o jogador acaba prejudicando o time inteiro.

Esse tipo de jogo tem ficado cada vez mais popular. Para se ter ideia, em 2020, a partida final do campeonato mundial do LoL alcançou uma média de audiência por minuto de mais de 23 milhões, chegando a 45 milhões de usuários simultâneos. O jogo já lançou uma versão mobile e até anunciou uma série animada no Netflix, tamanha a popularidade.

Mas não é só o LoL que tem impactado o mercado dos games e impulsionado uma busca por uma internet de qualidade entre os usuários. O mercado gamer é um dos que mais tem se destacado nos últimos tempos, com crescimento médio de 12% ao ano.

Com a pandemia, esse crescimento ficou ainda maior. Segundo estudo realizado pela operadora de telefonia norte-americana Verizon, houve aumento de 75% no uso de internet para jogos eletrônicos. Enquanto no Brasil, um levantamento da Visa apontou um crescimento de 140% nas transições financeiras de jogos em 2019 e 2020.

Com todo esse tráfego direcionado para os games, os provedores de internet precisam investir em trânsito IP de qualidade para melhorar a latência da rede e melhorar o serviço de internet que ele oferece aos clientes.

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